domingo, 3 de novembro de 2013

Mudar de Vida

Un altro ricomincio di vita, questo a molto aspettato. Torno in Italia dopo tanti ani per ricominciare un vecchio amore. 
Una dona meravigliosa mi aspetta a casa mentre io finisco gli ultimi arrangi a Londra. 
Un bacione Robi, ti voglio bene

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

sábado, 28 de setembro de 2013

Ciao Robi

Mi manchi amore mio, mi manchi da morire. La aspetta mi sta facendo impazzire, anche cercando di mantenere la calma e molto difficile a volte riuscire a tenere il stato di anima in modo minimamente allegro. 
Sei tu che mi muovi ancora Robi...
La prima e l'ultima 

Ciao

Parece que o tempo não passa....

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Toma lá bolachas

Deusa Tauret

16 de Fevereiro a 15 de Março

A deusa da felicidade, protectora das mulheres grávidas, do nascimento e do renascimento no reino dos mortos, o Duad.
As pessoas que nasceram sob sua protecção têm grande sensibilidade e intuição, tendência para assuntos místicos, esotéricos, astrológicos ou mágicos
Possuem uma enorme bondade e capacidade de entendimento e um olhar profundo e doce.
Estas pessoas devem desenvolver-se em prol do bem ao próximo, mas devem evitar o desperdício de energia.

Horóscopo dos Xamânico
 

Lobo

De 21 de Fevereiro a 20 de Março

A Lua dos Grandes Ventos
O lobo é gracioso, tem iniciativa, e ama a liberdade. Pessoas Lobo são geralmente muito confiáveis, generosas e com sentimentos profundos pelos seus amados. Seu objectivo máximo é encontrar a cultivar o amor em suas vidas. A qualidade do Lobo é a compaixão, e por causa disso é uma pessoa sensível, intuitiva e muito criativa. Sempre pronto a acudir quem precisa de ajuda, no fundo, o que o Lobo deseja é que respeitem seu espaço vital e sua liberdade de movimentos. É muito afectado pelos actos e palavras dos outros, e é com frequência tímido. É porém sincero, reflexivo e digno de confiança. No amor é carinhoso, romântico e possessivo.
Combina com o Pica-Pau, o Urso Pardo e a Serpente.
Deve cultivar: Intuição, criatividade e compreensão.
Planta: Tanchagem
Mineral: Jade
Cor: Azul Esverdeado
Direcção: Nordeste
Medicina do Lobo: É a capacidade de actuar de acordo com a intuição e os instintos mais do que com o intelecto.

Horóscopo das Flores 

Narciso

De 2 de Março a 21 de Março

Conta-se que essa flor, tão rara nos dias de hoje, espalhava-se por todos os jardins atlantes.
As pessoas que nascem sob o signo de Narciso destacam-se por sua habilidade em se comunicar, pela simpatia e pelo jogo de cintura que lhes permite sair-se bem nas mais diversas situações.
São pacientes e, quando necessário, agem com uma boa dose de ousadia, o que lhes garante sucesso em vários empreendimentos.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Farsas & Teatros

Em Portugal temos uma variedade política que nos oferece um leque de escolhas que terminam sempre por se resumir ao Partido Socialista (PS) é por tradição social-democrata mas dando uma maior responsabilidade ao governo pelas questões sociais mas que actualmente tem tendências mais centristas com atitudes que dão ideias ditatoriais derivadas da maioria na Assembleia da República com noventa e seta deputados em duzentos e trinta, e ao Partido Social-Democrata (PPD/PSD) com ideias mais centristas e responsabilidades sociais mais moderadas por parte do governo que o primeiro aqui referido tem oitenta e um deputados na Assembleia.
Os restantes partidos com representação parlamentar servem basicamente de oposição aos outros dois que alternam o poder, estes partidos são o Bloco de Esquerda que aborda questões menos aceites ou compreendidas como a liberalização das drogas mais leves e os direitos dos homossexuais actualmente com dezasseis deputados ou o Centro Democrático Social - Partido Popular (CDS-PP) que com vinte e um deputados define-se como um partido democrata-cristão defendendo os valores familiares e ao mesmo tempo de economia de mercado. Existem também outros dois partidos na Assembleia da República que são o Partido Comunista Português com treze deputados aos quais ainda não os vi a dividirem nada com ninguém e o Partido Ecologista ou os “Os Verdes” que conta com dois míseros deputados.  
A diversidade de partidos políticos pode ser tanto favorável como desfavorável pois depende sempre dos indivíduos que representam as mesmas variantes. Se tivemos em conta que independentemente do partido onde colocarmos o nosso voto favorável não tiver de facto uma atitude de mudança positiva caso seja necessária a mudança, ou de continuidade de política se for o caso, não será de certo o voto representativo por mais democrático que seja que vai resolver alguma coisa.
No meu ver Portugal é sem dúvida uma democracia representativa de “lugar aquecido”, e digo isto porque oitenta por cento das caras são sempre as mesmas com a única variante da troca de cadeira para o não arrefecimento do lugar para o “compadre” seguinte. Esta situação deve-se em parte e na minha humilde opinião política ao facto deste povo não aceitar as mudanças que são necessárias e pela falta de responsabilização para com os nossos governantes que não são chamados “à pedra” para responderem pelas decisões erradas que possam tomar. 
Quando falo em mudanças chego mesmo a querer dizer mudanças de ciclo político para poder evitar situações como aconteceu recentemente na Suécia em que a extrema-direita foi aceite no parlamento por votos suficientes para fazer frente a maioria absoluta do centro direita que governa o país desde os anos noventa, esta mudança deveu-se em parte ao excesso de imigração que existe também na Suécia, sendo a extrema-direita contra a imigração. Não venho com isto dizer que sou a favor das ideias da extrema-direita, mas certamente esta decisão foi tomada devido as decisões erradas derivadas do poder absoluto que alguns partidos que usam o poder sem nenhum tipo de atrito. Neste caso a males que vêem por bem que causam receio porque não sou a favor de nenhum tipo de extremismo que conheça.
Por estes motivos continuo a acreditar que devemos mudar da representação para uma maior participação mas para isso seria preciso sacudir o parlamento fazendo cair das cadeiras os actuais “pregados” para os substituir por mediadores inteligentes do voto participativo sem correr o risco de cairmos nas mãos de um partido extremista por motivos de saturação.
Eu pessoalmente exprimo a minha saturação com o voto em branco, tal como fiz durante as presidenciais em vinte de Janeiro de dois mil e seis porque como não me interesso pelos partidos mas pelos indivíduos e ao continuar sem poder identificar algum destes indivíduos como “interessante” não me resta outra saída. 

Democraciaaaaaauuuu

Em Portugal o tipo de democracia que mais se evidencia é a democracia representativa, na maioria dos casos o povo deste país só vota na altura das eleições o que faz com que só seja possível participar uma vez de quatro em quatro anos nas decisões que afectam toda uma população. Na minha opinião essa é a maior crítica que se pode fazer a democracia representativa e por isso mesmo não podemos continuar a criticar a má atitude das pessoas ou a má organização por parte das entidades sem ter qualquer tipo de participação activa para o melhoramento da nossa qualidade de vida. Sem esquecer também que todos os melhoramentos que fizermos sejam eles rodoviários, serviços públicos, privados, profissionais ou até mesmo nas práticas políticas, são para o nosso usufruto e temos o dever de participar em tudo o que for prejudicial como também benéfico para o país em que vivermos.
Acho a nossa falta de participação nas decisões políticas do país com uma falta séria de referendos pelos motivos mais variados uma séria ilusão de democracia que mais se parece uma com ditadura democrática e que com a qual nos deparamos a pagar por decisões sobre as quais não tivemos qualquer tipo de participação ou opinião. No direito ao voto temos a possibilidade de decidir o caminho que o país deve tomar de forma económica, moral ou até mesmo legislativa, o que torna o voto não só um direito como também um dever cívico ao que devemos a nossa maior atenção pois esta é a definição mais aproximada que encontro de democracia.
Talvez com alguma forma de referendos regionais ou mesmo locais possamos participar de forma mais simples pelo menos nas questões que nos afectam do ponto de vista comunitário e para as quais seria possível ter uma democracia mais participativa pois assim seria mais simples por em prática o debate público entre cidadãos o qual também pode ser feito de forma diária e durante determinado período de tempo e em condições iguais para assim decidir de forma mais equitativa as mudanças que se pensariam ser necessárias para a melhoria de cada comunidade.
Neste método de decisão democrática não excluo de forma alguma o estado geral pois seria sem dúvida necessário no mínimo como balança económica, legislativa e pacificadora. Claro que esta ideia não pode passar de um sonho, pelo menos enquanto o mundo parece dirigido pelo capitalismo extremo e consumismo desenfreado. 
Apesar de eu votar sempre em branco (anexos 1 e 2) tal como fiz nas Eleições Europeias a sete de Junho de dois mil e nove ou nas Eleições Presidências em vinte e dois de Janeiro de dois mil e seis, esta minha decisão de votar em branco deve-se a não reconhecer ninguém com capacidade ou até mesmo vontade de combater este sistema viciado pelo qual somos governados, acredito que esta talvez seja a única forma de conseguirmos mudar alguma coisa por pouco que seja. O voto em branco por exemplo, apesar de ser inútil para as eleições presidenciais pois não conta para o apuramento final dos resultados, nas outras eleições no entanto já entra para percentagem final. Ou seja, no caso de um terço dos eleitores votar ser em branco as eleições teriam de se repetir pois segundo a constituição portuguesa seria considerado que o povo não elegeu ninguém para o poder. Nos referendos nacionais por exemplo, deverão ter relevante interesse nacional, as questões deverão ser no máximo três e recair sobre um único tema. No caso de os votos serem inferiores a cinquenta por cento dos eleitores inscritos no recenseamento este deixará de ter efeito vinculativo. Temos como exemplo a lei do aborto, e que apesar de o números de votos não ter sido suficiente para tornar vinculativo o referendo (tal como tem acontecido em todos os referendos até à altura realizados em Portugal) o Parlamento aprovou por ampla maioria o aborto até a décima semana da gravidez. Esta decisão entende-se em situações de violação, doença ou perigo para qualquer uma das partes. Mas em situações de falta de responsabilidade é incompreensível pois não se consegue educar ninguém sem que seja incutido nenhum tipo de sentido ético e de responsabilidade.
E para terminar parece-me que seja incompreensível é que todos os contribuintes responsáveis tenham de pagar a factura do hospital para poder tornar a vida mais fácil para algumas pessoas que deveriam ter mais responsabilidade nos actos que cometem. Depois descobrimos que não temos jovens em Portugal, e que a falta de equilíbrio entre trabalhadores e reformados está desproporcionada. Neste caso estou certamente arrependido de não ter dado o meu voto.
Porque é que o voto e o direito ao mesmo e sendo este a base de qualquer dito movimento livre e democrático é tão pouco existente a não ser apenas para escolher um indivíduo que vai acabar por tomar todas ou a maioria das decisões pelas pessoas que o elegeram? Será mesmo normal que um indivíduo ou meia dúzia deles decidam a vida de tantos? Será de facto uma forma democrática de viver ou a definição exacta de um estado de direito? Somos assim tão medrosos ou com falta de responsabilidade para assumirmos os nossos erros? Será que não podemos ter mais participação nas decisões políticas que não só definem o nosso país como o encaminham na direcção desejada? Por quanto tempo vamos deixar um punhado de gente decidir as nossas vidas e as dos nossos filhos sem depois causar revoluções muitas vezes com desfechos de sangue por causa da falta de segurança em tomar conta das nossas próprias vidas? É que se formos ver as coisas de essa maneira vamos deitar as culpas da nossa vida ser assim ou assado aos outros em vez de nos assumirmos como indivíduos activos das decisões que nos afectam directa ou indirectamente.
Eu pessoalmente continuo a defender o equilíbrio e a moderação principalmente em termos de decisões políticas, entendo que a melhor forma de solucionar qualquer problema seja sempre uma solução intermédia que nunca pode ser tomada por um só indivíduo pois todos nós temos algum tipo de tendência seja esta para a esquerda ou para a direita que vai afectar de forma directa ou indirecta outros indivíduos sem de uma forma minimamente equilibrada.
A cinco de Outubro de mil novecentos e dez foi implantada aquela que se conhece como a primeira República Portuguesa através de um golpe de estado deu termine ao regime Monárquico Constitucional e dando início a um regime Republicano e que durou até mil novecentos e vinte e seis ano em que seu inicio ao Estado Novo que consistia em um regime político autoritário e corporativista que teoricamente consistia em atribuir o poder a corporações que defendessem os interesses económicos, industriais e profissionais que eram nomeadas por intermédio de associações de classe e que durou durante quarenta e um anos até o golpe de estado de vinte e cinco de Abril de mil novecentos e setenta e quatro dando início a actual República Portuguesa (anexo 3). Ao que parece a participação do povo nas decisões politicas era quase nulo se não mesmo inexistente o que é não muito diferente do que é agora com a principal excepção de que nos é permitido eleger os governante que nos vão impor as leis sobre as quais vivemos e sem esquecer da liberdade de expressão que temos para continuarmos calados e sem reacção. Se primeiro não era possível participar nas decisões políticas agora continuo sem faze-lo, e mesmo que me seja possível através de um referendo termino com a triste informação de que não serviu de nada por não ter havido uma participação suficiente por parte dos eleitores que podem marcar a diferença. Penso que uma das coisas que seriam melhores antes da revolução dos cravos seria o maior controlo na imigração nunca permitindo este fluxo exagerado de imigrantes que na minha opinião estão a causar um desequilíbrio exagerado na nossa economia.   

sábado, 4 de dezembro de 2010

Pedala que a coisa passa

Agora que deixei de fumar deu-me para pedalar feito maluco como se fosse a fugir das coisas que me incomodam ou perturbam. A realidade é que me acalma este exercício, e me faz sentir que ainda estou bom para as curvas. Será uma crise? Ou talvez é a descarga de energia que necessito e que antes era abafada pelo fumo? Seja como for sinto-me melhor e ainda poupo uns tostões que termino sempre por gastar na mesma com outra coisa qualquer que me dê prazer.
Parece que de a um ano para cá tenho feito as melhores escolhas que alguma vez fiz na minha travessia como o regresso aos estudos, a largada dos fumos e o exercício físico que tanto me têm dado prazer e que "Musicando e Trauteando" tenho levado avante.

domingo, 24 de outubro de 2010

Dia a dia

Mas que bela gripe, a muito tempo que não apanhava uma destas.
Continuo a tentar arranjar casa mas sem sucesso, a falta de trabalho fixo também não ajuda pois tenho receio de não ser capaz de pagar a renda nas condições de trabalho temporário em que me encontro.
Mesmo assim não me posso queixar porque sou bastante acarinhado por todos os colegas sejam eles da empresa de trabalho temporário como pelo pessoal do hotel onde faço a maioria dos serviços
O RVCC continua e apesar de estar atrasado em vários temas acredito que vou conseguir recuperar o tempo perdido nas semanas em que tive o carro na oficina e que fez com que não pudesse comparecer a três sessões de CLC, a sorte é que os formadores são muito prestáveis e estão a ajudar-me em tudo o que podem.
Ontem falhei o aniversário da Paulinha pela qual tenho muito carinho mas foi-me impossível comparecer devido a gripe com que me encontro.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Recordar

Vejam lá vocês a menina já mulher e mãe de um bebé que namorei em Cogoleto - Itália a 20 anos atrás foi dar comigo no netlog.

Sabem como são estas paixões da juventude que nos marcam por dentro e que recordamos quando já não esperávamos recordar mais.


Seja como for foi muito bom voltar a saber notícias da Roberta e saber que está bem saúde e por isso gosto de pensar em voltar a vê-la apesar das dificuldades da vida e dos 3000 km de distância, já que não fui "abençoado" com a "dádiva" do saber fazer dinheiro.



Para ti "ROBERTA".



De volta a casa

Quando estive de férias aproveitei para ir fazer uma visita a minha afilhada e compadres em Queluz-City e matar saudades dos "velhos". Passei lá quatro dias mas o tempo passa em um instante e tive de voltar a rotina de casa apesar de só começar a trabalhar no dia 26, até porque apesar de me sentir muito bem em casa dos meus compadres temos de ir para casa. A minha pequerruxa é que me parte o coração quando começa a pedir-me para não ir embora mas a vida continua. Apesar de gostar muito de quem deixo para trás eu sinto-me bem aqui no Algarve e adoptei o mesmo como a minha terra ao ponto de preferir pagar renda de casa quando na linha de Sintra não tenho essa necessidade.

Para os que deixo aí em cima um grande abraço cheio de saudades.



segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Profissionalismo e metodologia

Não sei como funciona nos outros ramos mas em hotelaria uma boa parte da prática laboral resume-se a mise-en-place e a capacidade dos funcionários em assimilar este mesmo conceito. A partir de aí tem tudo a ver com a flexibilidade do funcionário em adaptar-se as mais variadas situações.

O TPC (trabalho para casa) é tão raro nos dias de hoje como é importante para o bom funcionamento da secção ou empresa hoteleira. A anterior preparação do serviço como a distribuição de tarefas é de total importância para uma boa fluidez de serviço. No meu caso fui ensinado a trabalhar em silêncio pois não era necessário conversar sobre o que fosse pois estava tudo preparado e organizado de antemão coisa que nos dias de hoje é raríssimo vendo os colaboradores trocando constantemente de informações muitas das vezes em tons demasiado elevados devido a falta de preparação dos mesmos.

Outra situação de que apercebo é que se um funcionário não demonstra capacidade na limpeza e arrumação de um frigorífico e imediatamente passado para uma função muitas vezes mais apetecível sem lhe ser tornado a pedir tão cedo que volte a executar esta função. Estas atitudes de facilitar por parte dos superiores causam uma propensão a manhas descaradas por parte da maioria dos colaboradores.

Consiste na forma com que fui ensinado a trabalhar, se um indivíduo que não demonstra competências em arrumar um frigorífico também não vai ter competências em preparar uma mesa para o cliente se sentar. O que quero dizer com isto é que hoje em dia e na maioria dos casos não é pedida ao funcionário que aprenda as funções de forma contínua e por grau de dificuldade. Isto faz com que as capacidades da maioria dos funcionários seja tanto confusa como falsa para os olhos exteriores que muitas vezes se apercebem da falta de profissionalismo que essa atitude de “deixa andar pois não me apetece fazer o meu trabalho” representa.

Ou seja, não se pode pedir a alguém que venda vinhos quando ainda não aprendeu a organizar os mesmos na adega por regiões se este for o caso, ou pedir a um empregado da cozinha que prepare um robalo se este entender que é uma variedade de polvo. Quem não souber arrumar um frigorífico não vai deixar de o arrumar e passar ao serviço seguinte até que aprenda a fazê-lo rodando assim posteriormente as funções de cada colaborador para que todos aprendam a fazer tudo o que na casa é feito com o mesmo brio e capacidade sob a pena de não lhe ser incumbido mais nenhuma função até o domínio da mesma.

Assim é que se treina uma equipa para o sucesso e para a igualdade de direitos dentro de uma secção ou empresa de restauração. Este tipo de formação interna vai fazer com que a maioria da equipa esteja preparada para qualquer eventualidade pois a prática e a diversidade de funções executadas pelo funcionário vai fazer com que este esteja preparado para todo o tipo de situações. Por exemplo ainda a dias apareceu-me uma cliente vegetariana que queria um hambúrguer de legumes e ao termos um prato de legumes grelhados na ementa foi-me fácil satisfazer o seu pedido o que já não foi tão bem aceite pelo jovem cozinheiro de segunda que não sabia o que fazer com tal pedido tendo de lhe explicar que bastava grelhar os legumes e coloca-los dentro do pão próprio para o efeito pelo que me fitou de olhos arregalados com a simplicidade de resolução de aquilo que o mesmo considerou por instantes um problema.

É nestas situações de tamanha simplicidade que se vê não só a capacidade do pessoal como as políticas de inflexibilidade de muitas empresas que não estão habituadas a qualquer mudança de pedidos fora do standard que é incumbido seja por motivos de confecção como de preço.

Em poucas palavras tanto a falta de disciplina na formação interna como a de método de trabalho que acabam por ser o pilar de referência para resolver qualquer surpresa é um dos grandes problemas da falta de flexibilidade encontrada no ramo hoteleiro nos dias de hoje.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Comícios e bandeirolas

O povo realmente só tem o que merece ...
Os políticos ou pseudo líderes, na altura das eleições, falam e toda a gente bate palmas e abana bandeirolas mostrando a sua ignorância e irresponsabilidade para com eles mesmos. O que eu não vejo é nenhum patrão ou empregador (peço desculpa pelo palavrão "patrão") a bater palmas e a abanar bandeirolas aos empregados e a elege-los como líderes das suas "casas" enquanto estes acumulam dívidas incalculáveis para os mesmos, filhos, netos e talvez bisnetos virem a pagar enquanto os empregados vão passar férias e beber cocktails com chapeuzinho.
Assim seja

Vira e vira roda....Aos reponsáveis

Mais um dia de trabalho igual a tantos outros em tantos outros empregos.
As pessoas não se tocam, mas isso não significa que não se vejam ao espelho ou saibam aquilo que andam a fazer , porque na realidade sabem-no muito bem, só não querem é dar-se ao trabalho. O engraçado de isto tudo é que ao mesmo tempo tempo conseguem ir buscar uma energia que eu não sou capaz de canalizar para estudarem e porem em pratica a arte de fazer pouco ou nada e mostrar que fazem muito.
Por isso aos que têm a responsabilidade tenho uma coisa a comunicar:
Continuem assim, e depois queixem-se de que já não há pessoas capazes quando na realidade o que está a acabar é a vontade dos capazes de continuar a fazer figura de parvos com baixa renumeração mas com muitas palmadinhas nas costas, o que logicamente não põe comida na mesa mas faz com que aumente o salário e mérito dos indivíduos de peito inchado por serem considerados mais "inteligentes".
No meu ver estes indivíduos não são só incapazes como imorais mas isso só acontece porque alguém permite que assim seja, e isso me faz pensar quem é o incompetente ou qual o critério da pesagem dos defeitos e virtudes.....

Ridículo..... Sejam sérios, ou será que não conseguem?

Um indivíduo com 38 anos de idade e 22 de profissão vai a uma entrevista de emprego e lhe dizem que apesar de o ordenado não ser muito aliciante o horário de trabalho é bom tendo em conta o sector a que me refiro. Até aqui tudo bem se não tivessem dito que o contrato de trabalho era de 6 meses, quando na realidade após 5 dias de trabalho aparecem com um contrato a "termo incerto", o que significa que vais para o olho da rua com uma mão à frente e outra à trás sem nenhum tipo de indemnização.
Mas o melhor de isto tudo são as queixas do director de F&B por causa da dificuldade de conseguir mão de obra qualificada.
Não podemos esquecer que não têm dificuldade nenhuma em pedir 2 euros por um café, 3 por uma imperial e 2,5 por uma garrafa de água de 33 ctl. E como se não bastasse vendem copos de vinho da casa como se fosse Tavedo quando na realidade estiveram a encher as garrafas do mesmo com vinho do garrafão.
Aonde está a seriedade dos comerciantes? Como têm coragem de dizer que o turismo está mau? São entendidos em comercio ou em sofreguidão de algibeira?.
E para terminar, afinal a crise está aí para quem?